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Política

Mauro Cid denuncia à PF o funcionamento de “gabinete do ódio" no governo Bolsonaro

Publicada em 06/11/23 às 15:02h - 21 visualizações

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Mauro Cid denuncia à PF o funcionamento de “gabinete do ódio
 (Foto: Rádio Rir Brasil Amazonas - Direção:Eneida Barauna e Ronaldo Castro - 92 98607-0010)

No acordo de delação premiada, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, revelou detalhes sobre o “gabinete do ódio” do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo os envolvidos nas tratativas, a Polícia Federal (PF) insistiu que Cid expusesse o funcionamento das milícias digitais e do gabinete do ódio para que o acordo fosse homologado em setembro pela Justiça. A informação foi divulgada pela colunista Bela Megale, do jornal O Globo.

Na delação, o militar descreveu as funções de cada ex-assessor do Palácio do Planalto de Bolsonaro envolvido na estratégia de comunicação digital. Isso inclui a disseminação de fake news e ataques a desafetos, como ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Uma parte essencial dessa estratégia foi a divulgação de conteúdo, como vídeos editados e frases, por meio das redes sociais.

Cid também compartilhou informações sobre as conexões entre membros desse grupo e os integrantes do clã Bolsonaro. Além disso, ele mencionou o envolvimento de apoiadores do ex-mandatário que se organizavam como milícias digitais nas redes sociais.

Um dos focos dos investigadores com a delação do tenente-coronel é angariar provas para o inquérito que apura como funcionam essas milícias.

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro também identificou os membros do governo que promoviam o uso do gabinete do ódio para difamar reputações e aqueles que tentavam acalmar as tensões entre o ex-capitão e o Judiciário.

Mauro Cid foi preso em maio deste ano por causa de fraudes em cartões de vacinação de Bolsonaro. Em setembro, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, aprovou o acordo para que o militar pudesse fazer a delação.




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