Ronnie Wiggs acompanhava a esposa em um hospital na cidade de Independence, onde ela receberia um novo dispositivo médico para que pudesse continuar fazer hemodiálise. No entanto, o marido a atacou dentro do quarto médico, segundo uma nota publicada pela promotoria que cuida do caso.
O idoso a estrangulou com as mãos, impedindo que ela gritasse ao cobrir o nariz e a boca dela. Em seguida, Wiggs deixou o hospital, mas voltou quando funcionários encontraram o corpo da mulher.
Wiggs admitiu para um dos funcionários do hospital que seria ele o autor do crime. "Fui eu. Eu a matei. Eu a sufoquei", confessou. Para a polícia, o homem afirmou que não conseguiria mais continuar cuidando da esposa e nem pagando as contas médicas dela. Vale lembrar que, diferente do Brasil, os Estados Unidos não tem um serviço de saúde pública.
No entanto, esta não foi a primeira vez que Wiggs atentou contra a mulher. Uma primeira tentativa, realizada em um centro de reabilitação médica, foi interrompida quando a esposa acordou em um momento "inoportuno" para ele. Outra tentativa, em um hospital, foi frustrada porque ela estava ligada a vários monitores, descreveu o homem para a polícia.
Wiggs foi preso por assassinato em segundo grau e feminicídio, uma vez que a lei americana qualifica como feminicídio o assassinato de mulheres com alto nível de violência por parceiros ou familiares. Ele pode pegar entre 10 a 30 anos de prisão, mas teve a fiança fixada em 250 mil dólares. Uma audiência foi marcada para quinta-feira (9/5).