O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que Israel "continuará a defender a si e aos seus cidadãos, ao mesmo tempo que adere ao direito internacional", após a Corte Internacional de Justiça (CIJ) determinar que o país deve tomar medidas para evitar atos que possam caracterizar genocídio na Faixa de Gaza.
Netanyahu afirmou ainda que Israel "continuará esta guerra até a vitória absoluta" e até que "todos os reféns sejam devolvidos", em referência aos cidadãos, em sua maioria israelenses, sequestrados em Israel nos ataques promovidos pelo grupo militante islâmico Hamas em 7 de outubro de 2023.
A CIJ também determinou que os reféns ainda mantidos em poder do Hamas devem ser libertados. Estima-se que 240 foram raptadas e levadas para Gaza durante os ataques.
Israel afirma que 132 pessoas continuam desaparecidas após terem sido raptadas e levadas para Gaza durante os ataques. O país acredita que 25 estejam mortos.
Outras 105 pessoas foram libertadas em um acordo de cessar-fogo com o Hamas que durou seis dias no final de novembro, quando prisioneiros palestinos foram libertados por Israel como parte das negociações.