Há dias, Israel tem dado sinais de que suas forças estão preparadas para invadir Gaza por terra com o objetivo de eliminar de uma vez por todas o Hamas, após o ataque do grupo extremista palestino ao sul de Israel em 7 de outubro.
Mais de 300 mil reservistas foram convocados para se juntarem às Forças de Defesa de Israel (IDF). As fazendas e os kibutz do lado israelense da fronteira com Gaza estão repletos de tanques Merkava, sistemas de artilharia autopropulsada e milhares de soldados fortemente armados e em traje de combate completo.
A Força Aérea e a Marinha israelenses têm atacado suspeitos esconderijos e depósitos de armas do Hamas e da Jihad Islâmica palestina em Gaza — e, com isso, já feriram e mataram um grande número de civis, bem como alguns comandantes do Hamas.
O enorme número de vítimas causado por uma explosão num hospital central de Gaza na terça-feira (17/10) — cuja autoria foi apontada e negada por ambos os lados — só aumentou a tensão na região.
Com tantas mortes e sinais de uma futura invasão por terra, por que Israel ainda não partiu para essa ofensiva? Há vários fatores envolvidos.