Yevgeny Prigozhin passou quase uma década construindo o grupo mercenário Wagner.
O grupo se tornou fundamental na campanha da Rússia na guerra na Ucrânia. As tropas de Prigozhin também ajudaram a Rússia a espalhar sua influência por outros países, apoiando aliados do presidente Vladimir Putin na África e na Síria.
Agora, a morte de Prigozhin gerou uma onda de especulações sobre o futuro do grupo. As autoridades de segurança ocidentais se questionam sobre quem ocupará o lugar dele e o que acontecerá com os mercenários que ele outrora liderou.
A doutora Joana de Deus Pereira, pesquisadora sênior do instituto Royal United Services Institute (Rusi), disse ao programa World Tonight da BBC que a morte de Prigozhin provavelmente levará a “alguma reformulação” do grupo.
Mas Pereira acredita que, em linhas gerais, as operações do grupo Wagner provavelmente continuarão da mesma forma que sob a liderança de Prigozhin.