Como maior floresta tropical do planeta, a Amazônia gera interesse de vários países — prova disso é a diversidade de pesquisas sobre ela publicadas nas últimas décadas em diferentes partes do mundo.
Entre 1975 e 2005, os Estados Unidos foram a principal origem dos estudos sobre esse bioma.
A partir de 2006, porém, o Brasil assumiu a dianteira nesse ranking e hoje é a principal referência em investigações científicas amazônicas.
Esse é um dos achados de um levantamento feito pelo físico Carlos Henrique de Brito Cruz, vice-presidente sênior de Redes de Pesquisa da Elsevier, editora especializada em conteúdo científico que publica vários periódicos acadêmicos, entre eles o The Lancet.
Brito Cruz também é professor emérito da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e foi diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) durante 15 anos.