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Âmbar, da J&F, propõe à Aneel plano para aquisição da Amazonas Energia

Publicada em 13/07/24 às 11:12h - 31 visualizações

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Âmbar, da J&F, propõe à Aneel plano para aquisição da Amazonas Energia
 (Foto: Rádio Rir Brasil Amazonas - Direção:Eneida Barauna e Ronaldo Castro - 92 98607-0010)
Por Mariana Carneiro, do Estadão Conteúdo

SÃO PAULO – A Âmbar, empresa de energia do grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, fez uma proposta à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para assumir o controle da Amazonas Energia. O documento foi entregue à Aneel em 28 de junho, 16 dias após o governo editar uma medida provisória salvando o caixa da distribuidora de energia ao transferir suas dívidas com fornecedores de energia para as contas de luz dos consumidores do País.

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Dois fundos de investimentos da J&F, o Futura Venture e o Milão, este último administrado pela Reag Investimentos, aparecem como os autores do plano de transferência de controle. A informação foi publicada inicialmente pelo jornal Folha de S.Paulo e confirmada pelo Estadão.

A Âmbar já enviou emissários a Manaus para examinar os números da empresa e avaliar a entrada no negócio, segundo apurou o Estadão. Também está em curso um processo de “due diligence” (auditoria). O valor da operação será “simbólico”, uma vez que a empresa está virtualmente quebrada e o governo quer trocar o administrador privado responsável pela operação.

Procurada, a assessoria da J&F informou que “a submissão do plano de transferência de controle é condição regulatória para qualquer interessado, porém não obriga o interessado a efetivar o negócio”.

“Depois de concluir a assinatura da aquisição das usinas com a Eletrobras, em um negócio independente e sem participação estatal, a Âmbar agora analisa em maior profundidade a complexa situação da Amazonas Energia e aguarda a análise do plano pela Aneel para avaliar se as condições finais da transferência de controle garantirão ou não a viabilidade econômica da distribuidora”, disse a J&F.

A MP editada em 12 de junho pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva afrouxou obrigações regulatórias e repassou a conta pela compra de energia de termelétricas da distribuidora para a Conta de Energia de Reserva, paga pelos consumidores do mercado regulado (residenciais e pequenos negócios), do mercado livre (grandes) e autoprodutores do País.

‘Mera coincidência’

Com isso, a Amazonas Energia, que está em situação deficitária e à beira de uma intervenção federal, fica mais leve para ser repassada para um outro controlador.

As termelétricas fornecedoras da Amazonas Energia foram compradas pela Âmbar, a companhia de energia dos irmãos Batista, apenas dois dias antes da assinatura da medida provisória, em 10 de junho. Elas pertenciam à Eletrobras, que desde novembro estava sem receber pela energia vendida.

A medida provisória, no entanto, resolveu esse problema, uma vez que repassou o pagamento dessa dívida para todos os consumidores do País. Dessa forma, a Âmbar adquiriu térmicas que, em dois dias, deixaram de ser um problema e se converteram em bons ativos.

Os custos que serão repassados ao consumidores, pelos cálculos de operadores do mercado de energia, variam de R$ 2 bilhões a R$ 2,7 bilhões por ano, podendo ultrapassar R$ 30 bilhões no final. O impacto efetivo nas contas de luz vai depender de regras que serão estabelecidas pela Aneel.

Estadão também revelou que executivos da Âmbar foram recebidos 17 vezes antes da edição da medida provisória no Ministério de Minas e Energia, sem registro na agenda oficial. O ministério negou ter agido para beneficiar a companhia e o ministro Alexandre Silveira afirmou que a edição da medida dois dias após a compra das térmicas foi “mera coincidência”.

Desde a edição da medida provisória, agentes do mercado já aguardavam a oferta da Âmbar pela Amazonas Energia. Isso porque, quando comprou as térmicas da Eletrobrás, a empresa dos irmãos Batista se comprometeu em converter dívidas passadas da Amazonas Energia em ações da nova distribuidora. A Eletrobras, segundo pessoas próximas das negociações, dava esse passivo como perdido e aceitou o negócio – a dívida da Amazonas com a Eletrobras está avaliada em pouco menos de R$ 10 bilhões.

Essa cláusula colocou a Âmbar em vantagem, caso ela decida concluir a compra da distribuidora, uma vez que o passivo restante também poderá ser retirado da sua lista de obrigações.

A conclusão do negócio depende agora da aprovação, pela Aneel, do plano apresentado pela J&F, que está sob sigilo comercial. Outras empresas do setor elétrico ainda podem apresentar ofertas, mas a expectativa é de que o negócio seja concluído durante a vigência da medida provisória a fim de dar garantia jurídica ao investidor das vantagens oferecidas pelo governo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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