Do ATUAL
Com uma equipe de sócios experientes, a Axcell trabalha para transformar a Amazônia em um modelo de desenvolvimento socioeconômico sustentável, criando alternativas econômicas independentes da Zona Franca de Manaus, preservando a floresta amazônica e promovendo o impacto positivo nas comunidades ribeirinhas.
“Apoiamos o desenvolvimento inicial de novos negócios inovadores (startups) e de base biotecnológica, a partir de matérias-primas da Amazônia e sem destruir a floresta. E proporcionamos capacitações, mentorias, oportunidades de acesso a mercados, infraestrutura e serviços”, diz o sócio e cofundador Matheus Faria.
A aceleradora de negócios financia jovens empreendedores e empresas do mercado local que precisam de mais capacitação. Além de apoiar os negócios inovadores, a entidade prioriza a sustentabilidade e a preocupação social pelas comunidades ribeirinhas.
“Os novos negócios devem gerar também um impacto socioambiental e ajudar a transformar a Amazônia. Para nós, preservar significa também encontrar alternativas viáveis e sustentáveis para a nossa região, capacitar as comunidades amazônicas e oferecer oportunidades de desenvolvimento em um ambiente socioeconômico sustentável”, diz Faria.
Segundo dados da SIS (Síntese de Indicadores Sociais) divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Amazonas fechou o ano passado com 2,2 milhões de pessoas na pobreza, o que representa 55,1% da população.
“A gente precisa transformar as dificuldades das comunidades em uma qualidade melhor de vida, sem prejudicar o meio ambiente. Acreditamos que há alternativas sustentáveis e que a floresta nos oferece recursos inovadores, e acompanhamos os trabalhos das comunidades ribeirinhas”, diz Faria.
Projetos
Um dos projetos apoiados pela Axcell é a Warabu. Criada em 2018 pelo chef e empresário Jorge Neves, a startup tem como objetivo criar um chocolate orgânico, sustentável, respeitando e valorizando as comunidades da floresta. A empresa nasceu da floresta e do sonho de levar o melhor chocolate com insumos amazônicos para o mundo.
Outra experiência é o Café Apuí Agroflorestal. É o primeiro café agroflorestal sustentável da Amazônia brasileira, com parcerias para a implantação de sistemas agroflorestais e certificação orgânica. De acordo com a Axcell, 100% do café é produzido pela agricultura familiar e comprado por valor justo pela Café Apuí.
A Fish Maria é outra startup apoiada pela Axcell. A empresa pretende conquistar o mundo pelo tucupi. Trata-se de uma marca de produtos regionais amazônicos chefiada por Paulo Fortunato. Tucupi temperado, farofas, pimentas, geleias emelados são apenas uma parte do grande potencial futuro desta empresa.
Outro destaque é a Biozer da Amazônia. A empresa desenvolve alimentos funcionais e cosméticos naturais com ativos da biodiversidade amazônica, e alia conhecimento tradicional e ciência para criar produtos naturais e veganos.
Dia da Amazônia
Neste dia 5 de setembro, quando se comemora o Dia da Amazônia, o fundador da Axcell Aceleradora de Negócios amazônicos, Átila Denys, afirma que a instituição celebra a data investindo na sociobioeconomia regional e apostando no futuro da região como forma de minimizara a dependência da Zona Franca de Manaus.
“Nós vamos, no futuro, começar a colher os frutos dessa nova economia. Não podemos depender da Zona Franca de Manaus para sempre. Precisamos dela e não podemos abrir mão dela. Sou defensor incondicional, mas precisamos começar a ter um plano B, e esse plano B precisa ser construído agora, por nós.” afirma Átila Denys.
Segundo Denys, a visão da Axcell para o futuro é clara: ser a referência em aceleração de negócios na Amazônia, contribuindo de forma decisiva para o desenvolvimento socioeconômico da região.
A empresa se posiciona como um pilar de apoio para os novos empreendedores, encorajando-os a transformar dificuldades em oportunidades e a construir, juntos, um futuro próspero e sustentável, garantindo que as futuras gerações possam testemunhar o florescimento de uma economia verdadeiramente sustentável na Amazônia.
