O deputado Amauri Ribeiro, vai ser investigado pela Procuradoria-Geral eleitoral por violência política de gênero. Ação é resultado da denúncia da deputada Bia de Lima (PT), que tem sido constantemente agredida verbalmente nas sessões da Alego (Assembleia Legislativa de Goiás) pelo “deputado do chapéu”. Ofício de solicitação de informações sobre a representação foi recentemente enviado pela Procuradoria Regional da República da 1ª região à Procuradoria Regional Eleitoral .
O caso está a cargo da procuradora Raquel Branquinho, que é coordenadora do Grupo de Trabalho Violência Política de Gênero da Procuradoria-Geral Eleitoral do Ministério Público Federal (MPF), em Brasília. A deputada Bia de Lima, que entrou com representação contra Amauri ainda em setembro, alega ter sido vítima de violência política de gênero.
Em outubro, após a protocolização da representação, portanto, Amauri disse que Bia era uma “professora que nunca trabalhou e vive na carcunda de sindicato e não gosta de trabalhar. É malandro igual a maioria dos seus que se envolve em sindicato e não gosta de trabalhar. Malandro. Quem tem que ir pra sala de aula é a senhora que provavelmente tem anos que recebe e não trabalha (sic)”.
Bia de Lima formalizou uma denúncia contra Amauri no início de outubro, em plenário, junto ao presidente da Alego, Bruno Peixoto (União Brasil). O mesmo disse que levaria a situação ao vice-presidente corregedor da mesa diretora, Cairo Salim (PSD).
A violência política contra a mulher passou a ser tipificada como crime em agosto de 2021, quando foi sancionada a Lei n. 14.192