Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fechou o primeiro semestre deste ano com R$ 43 bilhões em investimentos a micro, pequenas e médias empresas. O recurso, aplicado em empréstimos, financiamento e operações de garantia com instituições financeiras, é fundamental para a geração de empregos em um dos setores que mais emprega trabalhadores no Brasil.
O estímulo do BNDES faz contraponto à nociva política de juros altos do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, indicado por Bolsonaro.
O volume de investimentos do BNDES cresceu 53% em relação a 2022, o que representa a aprovação de R$ 18,9 bilhões em empréstimos e financiamentos ao seguimento. Desse total, R$ 12,7 bilhões foram aplicados na aquisição de máquinas e equipamentos, R$ 2,8 bilhões em projetos de investimento, R$ 2,2 bilhões em capital de giro e R$ 1,2 bilhão para outros fins. O volume de recursos representou 71,5 mil operações de crédito com 46 instituições financeiras.
O BNDES disponibilizou a micro, pequenas e médias empresas R$ 24,1 bilhões com forma de garantia, operações que incluem, por exemplo, o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI PEAC) – essa linha permite ao banco de fomento do governo Lula oferecer melhores condições em operações de crédito, mesmo em cenário adverso, a pequenos negócios.
Segundo o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o apoio da instituição financeira é fundamental para que o segmento gere mais oportunidades de trabalho enquanto assegura garantias para que outros bancos possam conceder empréstimos ao setor. “Esse esforço, sem qualquer tipo de subsídio, permitiu o aumento de 53% do desembolso do BNDES para esse segmento, em relação ao mesmo período do ano passado”, disse.
Esse modelo de negócios, adotado pelo BNDES, viabiliza a desconcentração do crédito e a difusão de recursos a empresários em todo Brasil. A atuação do BNDES engloba operações de fomento, bancos de desenvolvimento regionais, bancos de montadoras, bancos comerciais privados e públicos e cooperativas de crédito.